Torpedo @ London

Numa altura em que quase todos os "dias normais" têm sido especiais, este ano decidi passar o meu " dia especial " como se fosse um dia normal. O dia em que fiz 35 anos foi tão trivial que o local que escolhi para jantar descreve bem a sua banalidade: fui jantar a um Burger King... E sozinho! :) Passo a explicar: De um lado do espectro, há aquelas pessoas que dedicam toda a sua energia para festejarem em grande as datas especiais e depois passam os restantes dias do calendário como zombies... São aquelas que stressam para que a Passagem de Ano seja perfeita e ficam furiosas se algo corre mal nesse dia... E dá para perceber porquê: depois desta "noite especial" o próximo motivo para festejar é o Carnaval e até lá há mais dois meses de "vidinha a meio gás" :p Do outro lado do espectro, existo eu e todas as outras pessoas que percebem que todos os dias são oportunidades para fazer coisas especiais... Que o Presente é um presente... Sem f

Tal como já disse antes: "... esta cidade pode ter muita gente a chegar, mas também tem muita gente a partir, e vermos os nossos amigos mais próximos irem embora ... é muito difícil de aceitar." Hoje partiu um amigo meu que apesar de só ter vivido cá durante 6 meses conseguiu ter uma presença muito forte durante esse período (especialmente por ter vivido a 1 minuto de distância)... E a nossa amizade cresceu bastante com isso. Não é relevante explicar neste blog porque teve de partir (embora das suas razões mereçam o meu total respeito), mas sim explicar o seu percurso cá e o que ele me mostrou: Apesar de ter vindo para cá principalmente por razões profissionais, sempre admirei a forma como ele optimizou a sua estadia experimentando tudo a que tinha direito... E apesar dele ter referido desde o princípio que preferia ambientes mais calmos, isso não o impediu de experimentar bastantes coisas e até de me arrastar para algumas que ainda não tinha experimentado (fazer kayak em Tot