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O Luso-Britânico e o Brexit

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Há uns cinco anos atrás comecei a pensar em obter a cidadania Britânica (mantendo também a Portuguesa) principalmente por me incomodar não poder votar. Dou bastante valor a este acto e incomodava-me não ter voz nas grandes decisões. Um ano antes do referendo que originou no Brexit, meti os pés ao caminho e comecei a ultrapassar as dolorosas etapas para obter a cidadania Britânica... Sinceramente, se eu fosse o Super-Homem, a burocracia seria o meu kryptonite!... Reunir toda a informação que pediram e preencher formulários de 80 páginas, custaram-me muito mais do que as £1500 que gastei com todo este processo (ouvi dizer que hoje em dia as coisas são mais fáceis com formulários online e outras melhorias processuais). Entretanto, pelo meio do meu pedido de nacionalidade acontece o Brexit (mais o Donald com o seu muro) e isto tudo deixou-me triste e muito confuso. Aos meus olhos, Mundo está a unir-se cada vez mais, de uma forma orgânica e natural... As novas tecnologias permitem co

Da Raspberry Pi ao Bitcoin e mais além

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Muito aconteceu desde o último post que escrevi . Pôr a conversa em dia exigiria vários posts, por isso vou focar-me apenas num evento que teve várias consequências na minha vida: No dia 7 de Janeiro de 2016 testei pela primeira vez uma Raspberry Pi ... Uma coisa aparentemente insignificante já que tenho trabalhado com computadores quase toda a minha vida... Mas desta vez foi diferente... Quando liguei a Raspberry Pi, apesar de estar à espera de ver o monitor cuspir as primeiras linhas do sistema operativo, não considerei o ruído de fundo... Ou melhor, a ausência dele... Nada de barulho vindo do disco duro... Nada de barulho de ventoinhas a trabalhar... Nada! Poderia dizer que um smartphone é a mesma coisa... Mas o facto de ver aquela simples placa gráfica, despida da sua caixa, ligada a um monitor de um computador a fazer o trabalho pesado que em tempos computadores bem mais complexos faziam... Foi... Foi mágico!... Senti que algo acordou em mim... Que o bichinho tecnológico volto

Uma empresa (de um Português) no Reino Unido

Quando vim para Londres, o meu maior sonho profissional era criar uma empresa no Reino Unido. Há muitos anos atrás, eu criei uma empresa em Portugal e apesar dela ter falhado foi graças a esta experiência que aprendi muitas coisas. A mais importante foi olhar para um negócio como algo que deve ter lucro... Fazer coisas fixes e que gostamos é o principal, mas se a empresa não gerar dinheiro suficiente para se manter viva, isso pode ditar o fim do principal: fazer coisas fixes e que gostamos ;) Este ponto de vista empreendedor foi algo que comecei a reparar que nem toda a gente tem e que eu, antes de ter a minha empresa, também não tinha... Mas desde que o adquiri tem-me tornado num melhor funcionário nas empresas onde trabalho, por levar-me a fazer mais do que me é pedido... Por exemplo, dou ideas para expandir o portfólio, tento optimizar processos ou sugiro formas de reduzir custos. Recentemente, quando comecei a informar-me sobre o que era necessário para trabalhar como freel

Project London 2.0

Pegando no que disse anteriormente, se a minha minha vida muda de 3 em 3 meses , imaginem o que aconteceu desde que escrevi há mais de um ano. Tem sido uma viagem incrível e como alguém já disse "o importante não é o destino, é a caminhada até lá"... Tenho continuado a testar os meus limites e com isto tenho aprendido montes de coisas... Por isso decidi voltar a escrever para partilhar algum deste conhecimento adquirido e iniciar uma nova fase do Project London . Deixo alguns destaques do que aconteceu desde o último post : Mudei de casa e comecei a viver sozinho num estúdio... No meu trabalho mudámos de escritório para um edifício ainda mais central (no West End, a dois minutos a pé de Leicester Square)... Mudei novamente de casa e comecei a viver sozinho num T1... Demiti-me da empresa onde estava a trabalhar... Lancei o meu primeiro website internacional ... Abri a minha empresa no Reino Unido... E comecei a trabalhar como freelancer! Nos próximos posts eu vou abor

De casa para o trabalho... de bicicleta!

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Tenho de admitir que estava errado!... Achava que não podia ir para o trabalho de bicicleta porque era perigoso circular em hora de ponta e não era conciliável com os meus hábitos matinais (só tomo o pequeno-almoço quando chego ao trabalho).... Também há outra coisa em que estava errado: ir de bicicleta para o trabalho não é fixe... É MUITO fixe! :) Certo estava o Superior, quando dizia que andar de bicicleta em Londres é "uma ideia à Torpedo" e que desde que começou a fazê-lo passou a perceber melhor a ligação entre várias zonas de Londres. Como não podia deixar de ser, a minha bicicleta tinha de ter uma história por trás: Depois de um passado desconhecido antes de ser abandonada pelo seu dono anterior, foi encontrada pela Mariana... O Luís reparou-a quase na sua totalidade precisando apenas de uma roda traseira nova... E depois do Luís e da Mariana me oferecerem a bicicleta, abandonei-a durante mais de 6 meses... Inicialmente porque precisava da roda, depois porque d

Trabalhando de Londres para Portugal

Tenho trabalhado tanto que nem tenho tido tempo para escrever um post novo... Afinal de contas, o meu tempo é um recurso limitado e quando ele escasseia há que definir prioridades (ou não fosse eu um gestor de projectos). Para além do meu trabalho na Arena , tenho trabalhado bastante nos meus projectos: a Bibliofeira e a RedeCultural . Desde desenvolvimentos que estavam pendentes há muito tempo, a contactos para criar uma equipa, muito do meu tempo tem sido dedicado a fazê-los crescer o mais possível. Como diz o ditado, "quem corre por gosto não cansa" e a provar isso está o facto de me ter apercebido que já se passaram largos meses desde que joquei o último jogo de computador... E não sinto falta disso... Isto porque tenho tido tanto gozo a trabalhar, como tinha a jogar, e ainda tenho a vantagem de ganhar dinheiro em vez de pontos virtuais ;) Com o novo portátil tenho trabalhado nos sítios mais impensáveis e isso originou outra coisa que me dá bastante gozo: Apesa

Lenovo Yoga

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Uma das razões porque não tenho escrito nada ultimamente tem sido pela falta de mobilidade do meu portátil... Ele é mais um "transportável" do que um "portátil". Afinal de contas aquele portátil foi uma escolha forçada pela necessidade e pelo limitadíssimo orçamento que dispunha naquela altura . Felizmente, em apenas dois anos, as coisas mudaram bastante e foi por isso que pude pensar um pouco mais além do essencial: Um portátil tem o teclado que me é muito útil para trabalhar, mas se quiser ler um documento ou fazer uma apresentação realmente o teclado está a mais... Uma tablet seria o ideal para estes casos, mas se calhar viria a ser mais um brinquedo caro do que a ferramenta de trabalho... E foi enquanto pensava se deveria comprar uma tablet ou um portátil que vi no metro um anúncio deste bichinho: Basicamente é um portátil que dá para abrir bem mais do que o normal... Transformando-se numa tablet depois do monitor rodar 360º e ficar de costas voltada