Como nadar contra a corrente
Nadar contra a corrente pode ser algo muito difícil, por isso é preciso saber como o fazer para que o esforço não seja em vão... Deve-se nadar pela margem e não pelo meio do rio, onde a corrente é mais forte... Há o timming certo para o fazer, pois há estações do ano em que é mais fácil e outras mais difícil, dependendo de como a força da corrente varia com o caudal do rio... Se no limite não der para nadar, deve-se usar a vegetação como apoio para ir avançando... E evitar ao máximo regredir, senão tem-se de nadar ainda mais para recuperar os metros já conquistados!
Neste momento a corrente está forte... Muito forte... Mas ao mesmo tempo eu nunca estive tão focado quanto ao que eu quero vir a fazer profissionalmente, como agora.
Já pensei se o que quero alcançar é uma utopia... E cheguei à conclusão que isso não é verdade: apesar de ainda não ter conseguido um cargo como digital project manager, há provas que isso é alcançável... Desistir depois de tudo o que tenho passado, seria como morrer na praia... Por isso eu preciso continuar a nadar contra a corrente dentro do possível (nem que seja com a ajuda da vegetação) e para tal preciso de "tempo" e tempo:
- "Tempo" (dinheiro) para me aguentar até aparecer a oportunidade certa
- E tempo para continuar a ir a entrevistas.
O foco do que quero atingir é muito forte... Nada me vai desviar dele... Não vou arranjar um trabalho temporário das 9:00 às 18:00, por não me permitir ter tempo para ir às entrevistas (em alguns casos nem a hora de almoço daria para me deslocar de metro até à entrevista)... Nem vou voltar à carreira técnica porque esse trilho já foi explorado... Mas há outras coisas que posso fazer:
Depois de me levantar dos dois socos comecei a procurar empregos temporários... Saí à rua à procura de lojas com avisos "ajuda precisa-se", procurei empregos online, perguntei a amigos, etc... Foi precisamente uma amiga minha que me deu o toque de que havia uma agência de catering que poderia explorar.
Nessa mesma semana fui a uma entrevista nessa agência... Tive um dia de formação na Segunda-feira, onde aprendi muitas coisas interessantes (como se deve servir vinho, por exemplo)... Na Terça-feira tive o meu primeiro trabalho num "members club" onde servi um jantar super-sofisticado para 28 pessoas... Na Quarta-feira fiz apoio ao staff do bar num jantar no Estádio de Wembley antes do jogo Inglaterra-França... E na Quinta-feira trabalhei no Natural History Museum na equipa que servia a comida a 400 convidados (éramos uns 80 sem contar com os que serviam bebidas e o pessoal da cozinha) num evento onde a precisão com que se servia as refeições era controlada ao minuto ("Atenção: as entradas vão ser servidas dentro de 5 minutos!"... (4 minutos depois)... "UM MINUTO para as entradas!").
Confesso que para trabalho temporário estou a ter muito mais gozo do que contava... Mas esclareço já uma coisa:
Eu não estou a fazer isto porque desisti do que quero... É precisamente o contrário!
Tenho de continuar a nadar... "Cala-te e continua a nadar!"
Neste momento a corrente está forte... Muito forte... Mas ao mesmo tempo eu nunca estive tão focado quanto ao que eu quero vir a fazer profissionalmente, como agora.
Já pensei se o que quero alcançar é uma utopia... E cheguei à conclusão que isso não é verdade: apesar de ainda não ter conseguido um cargo como digital project manager, há provas que isso é alcançável... Desistir depois de tudo o que tenho passado, seria como morrer na praia... Por isso eu preciso continuar a nadar contra a corrente dentro do possível (nem que seja com a ajuda da vegetação) e para tal preciso de "tempo" e tempo:
- "Tempo" (dinheiro) para me aguentar até aparecer a oportunidade certa
- E tempo para continuar a ir a entrevistas.
O foco do que quero atingir é muito forte... Nada me vai desviar dele... Não vou arranjar um trabalho temporário das 9:00 às 18:00, por não me permitir ter tempo para ir às entrevistas (em alguns casos nem a hora de almoço daria para me deslocar de metro até à entrevista)... Nem vou voltar à carreira técnica porque esse trilho já foi explorado... Mas há outras coisas que posso fazer:
Depois de me levantar dos dois socos comecei a procurar empregos temporários... Saí à rua à procura de lojas com avisos "ajuda precisa-se", procurei empregos online, perguntei a amigos, etc... Foi precisamente uma amiga minha que me deu o toque de que havia uma agência de catering que poderia explorar.
Nessa mesma semana fui a uma entrevista nessa agência... Tive um dia de formação na Segunda-feira, onde aprendi muitas coisas interessantes (como se deve servir vinho, por exemplo)... Na Terça-feira tive o meu primeiro trabalho num "members club" onde servi um jantar super-sofisticado para 28 pessoas... Na Quarta-feira fiz apoio ao staff do bar num jantar no Estádio de Wembley antes do jogo Inglaterra-França... E na Quinta-feira trabalhei no Natural History Museum na equipa que servia a comida a 400 convidados (éramos uns 80 sem contar com os que serviam bebidas e o pessoal da cozinha) num evento onde a precisão com que se servia as refeições era controlada ao minuto ("Atenção: as entradas vão ser servidas dentro de 5 minutos!"... (4 minutos depois)... "UM MINUTO para as entradas!").
Confesso que para trabalho temporário estou a ter muito mais gozo do que contava... Mas esclareço já uma coisa:
Eu não estou a fazer isto porque desisti do que quero... É precisamente o contrário!
Tenho de continuar a nadar... "Cala-te e continua a nadar!"
Comentários
Depois tens de explicar à malta como serves o vinho ;)
É isso Nuno - a sociedade de hoje quer: 1º "parecer" ter estatuto
2º igual... etc
- em último lugar, vem "o lugar" em que TU podes ser como quiseres porque já "os" convenceste do que vales. Infelizmente, é assim. É a tua idade de construir esse caminho - fazendo como o castor: reconstruir com os pequenos troncos da margem, o TEU dique. Além de ganhares dinheiro para viver/ir vivendo, quem sabe se não vais servir uma empresa de altos dignatários da..."Cisco" ou equiparada?Bjinho
(mãe do Miguel)